...SEI MUITO E MUITO BEM QUE PESO TEM A LUZ, mais sim eu sei também que força tem Jesus, CONHEÇO A HUMANA DOR SOFRER EU JÁ SOFRI, mais graça ao bom Deus eu nunca desisti, NUNCA DESISTI DE CRER E DE ESPERAR, fiel permaneci e sem desanimar, EU VOU ATÉ O FIM MANTENHO A MINHA FÉ, eu tenho alguém por mim JESUS DE NAZARÉ...



domingo, 22 de maio de 2011

ADE - VOCÊ CONHECE???


Você conhece o ADE ?

O ADE é um composto das vitaminas A, D e E, usado para tratar carencias e infecções em bovinos, eqüinos, suínos, caprinos e até coelhos. Por conter vitaminas lipossolúveis o seu veículo é oleoso, o que estimulou a mente de algumas pessoas a usar esta substância como alternativa ao óleo Synthol.

O que são anabolizantes?

Um anabolizante é qualquer substância que ajude o crescimento muscular, ou seja, frango e batata doce podem ser considerados anabolizantes. Agora, esteróides anabolizantes são formas sintéticas de hormônios que ajudam no crescimento muscular, recuperação e aumento de força. Já o ADE não é um, nem o outro, este óleo quando aplicado no músculo, apenas inflama o local fazendo com que o corpo envolva a substância dentro dos fascículos das fibras musculares, aumentando o volume do local aplicado.

Conhecendo melhor sobre os Anabólicos!

Os esteróides androgênicos anabólicos (EAA ou AAS - do inglês Anabolic Androgenic Steroids), também conhecidos simplesmente como anabolizantes, são uma classe de hormônios esteróides naturais e sintéticos que promovem o crescimento celular e a sua divisão, resultando no desenvolvimento de diversos tipos de tecidos, especialmente o muscular e ósseo. São substâncias geralmente derivadas do hormônio sexual masculino, a testosterona, e podem ser administradas principalmente por via oral ou injetável. Atualmente não são utilizados somente por atletas profissionais, mas também por pessoas que desejam uma melhor aparência estética, inclusive adolescentes. Os diferentes esteróides androgênicos anabólicos têm combinações variadas de propriedades androgênicas e anabólicas. Anabolismo é o processo metabólico que constrói moléculas maiores a partir de outras menores.

Outras informações!

O anabolizante ADE é um complexo vitamínico de uso exclusivamente veterinário, é a bomba mais divulgada e consumida pelos adeptos de substâncias esteróides, todo freqüentador de academia tem algum grupamento muscular que deseja desenvolver de maneira prioritária. Pode ser o bíceps, que poderia ser um pouco maior; a panturrilha, que não acompanha o desenvolvimento da coxa; ou a coxa, que se mostra desproporcional em relação ao tronco. Tais desequilíbrios, são originados por falhas no treinamento, limitações genéticas e/ou problemas psicológicos, como a dismorfia muscular. No entanto é difícil que se tenha humildade e sabedoria para reconhecer os problemas e corrigi-los de forma saudável e eficiente. Ao invés disso, tem ocorrido uma busca irracional pela “hipertrofia localizada”, que culminou com a injeção de óleos dentro de determinados grupamentos musculares. Esse produto é indicado para a engorda do gado ou no período de pós-parto de vacas.

TREINAMENTO PARA LUTADORES



Muito embora a preparação física para os esportes de luta utilize tradicionalmente exercícios específicos, normalmente utilizando o próprio peso corporal, muitos atletas já perceberam que podem se beneficiar com a aplicação de exercícios com a utilização de sobrecargas, apesar da resistência na visão de alguns mestres mais tradicionais.
Porém, mesmo dentre aqueles atletas que desejam se beneficiar do treinamento com
sobrecargas com a finalidade de aprimorar o condicionamento para a luta, pairam muitas dúvidas sobre quando aplicar o treinamento, a distância entre o treino acessório e o treino específico, a intensidade e volume do trabalho ( periodização ) e ainda, como se alimentar durante o dia.
Em nossa experiência de muitos anos treinando lutadores na Europa e no Brasil, conseguimos elaborar diretrizes básicas para esta preparação acessória com a utilização de sobrecargas e importantes dicas nutricionais. É importante salientar que em nenhum momento desprezamos a importância da preparação tradicional, utilizando normalmente o peso do próprio corpo, como as flexões de braço, saltos, saltos pliométricos, abdominais, gangorra, tiros anaeróbios e os próprios exercícios de alongamento.
Em qualquer esporte levado a sério, o objetivo final é a obtenção de resultados, ou seja, a
conquista de medalhas, títulos nacionais e internacionais. Para isto é necessário traçar objetivos e um planejamento por um longo período, muito embora não sejam poucos os atletas que nos procuram para um objetivo imediato. Isto é uma característica muito comum dentre alguns atletas que muitas vezes resolvem entrar numa competição uma semana ou alguns dias antes da mesma. Estes atletas quando se dão bem, normalmente é porque contam com a sorte ou porque são naturalmente muito talentosos e/ou muito bem dotados geneticamente.
Esta mentalidade amadora vem tornando a vida de seus adeptos aventureiros cada vez mais difícil, pois um programa profissional vem tornando os atletas cada vez mais competitivos.
Para a elaboração de um programa sensato de treinamento, normalmente se utilizam três níveis de planejamento.
O primeiro é um ciclo de curta duração, de aproximadamente uma a duas semanas, e o nome é microciclo.
O segundo nível é um ciclo de duração média, tendo aproximadamente um mês contendo em torno de 4 microciclos.
O terceiro, é um nível de longa duração que pode durar de alguns meses a quatro anos, como deveria ser a preparação para uma olimpíada, por exemplo.
Todos esses ciclos são interdependentes. O que será treinado no microciclo depende do
macrociclo, mas o que importa realmente é o resultado final.
Nós sempre recomendamos que a vida do atleta seja a mais simples possível. Acreditamos que um ciclo de treino bem organizado e sem grande complexidade pode auxiliar nesse sentido. A dieta alimentar, muitas vezes pouco compreendida por alguns atletas e treinadores, também deve ser simples. Neste caso a utilização de alguns suplementos alimentares pode no mínimo tornar a vida do atleta mais fácil e quem sabe, adicionar alguns “octanos” em sua gasolina. Às vezes o atleta não têm a mão à refeição após treino ou uma refeição líquida, e acaba por optar por um destes inadequados fast foods. Alguns chegam até mesmo a perder uma refeição antes do próximo período de treinamento.
Um grande campeão tem um planejamento adequado para o seu período competitivo, a prescrição do treinamento de um atleta deve ser preciso, não devendo sobrar espaço para erros.
Em seu planejamento diário em off season (longe das competições) treina-se dois
períodos por dia segundo o quadro abaixo:

Micro ciclo do período off season
Período Seg Ter Qua Qui Sex Sab Domingo
Manhã LUTA LUTA LUTA LUTA LUTA LUTA
Tarde MMA Natação MMB Natação MMC .....

Observem que o treinamento de lutas como é prioritário, é o primeiro a ser realizado no dia, sendo dado aproximadamente 6 horas de intervalo antes do treinamento acessório ao final da tarde, quando é realizado trabalho aeróbio, com sobrecargas e fisioterapia. O treino com sobrecargas é dividido em três:

MMA: Pernas
MMB: Dorsal e tríceps.
MMC: Peito, ombo e bíceps.

Em período básico o atleta faz trabalho de hipertrofia, mas acerca de 12 semanas do combate, o treinamento progressivamente passa a ser de potência, intercalado com sprints e movimentos de socos com utilização de dumbells e outros exercícios específicos demonstrados em nosso vídeo, que basicamente retrata este período de treinamento. O treino no período off season não difere muito do treino de um fisiculturista, sendo que o cuidado principal é não aumentar muito o peso em massa magra, principalmente quando categoria de peso é uma preocupação. Geralmente não recomendamos pernas muito volumosas, pois isto dificulta a leveza de movimento do atleta.
Utilizamos em período pré contest treinar no formato agonista/antagonista, também conhecido como Super Série, ou seja: treinamos um grupo muscular ( agonista) com um determinado exercício e em seguida treinamos o grupo oposto (antagonista).
Muitos atletas na pretensão de treinar observando apenas o princípio da especificidade, primando somente pelos movimentos agonistas, acabam por criar um desequilíbrio com o seu antagonista. Um antagonista fraco, contrai prematuramente para frear o seu agonista, o que resulta na redução da velocidade do movimento. Antagonistas mais fortes são menos sensíveis a este mecanismo de proteção. Na verdade, o corpo sabe que estes são fortes o suficiente para desacelerar o movimento no último momento.

Os motores primários para quem trabalha com socos são tríceps, deltóide anterior e peitoral.
Apesar disto, observem que o dorsal e bíceps de grandes lutadores são sempre bem
desenvolvidos...

É comum nos perguntarem quantos repetições utilizamos para cada série de exercícios. Na verdade, nunca contamos repetições, pois não somos máquinas, sendo o nosso contador totalmente biológico e não matemático. Assim, podemos executar um determinado set da seguinte forma:
Iremos agora exemplificar parte de uma proposta comentada de treino específico de potência.
É importante salientar que antes de adentrar em um treino, garantimos ótimo aquecimento geral com a utilização que um cicloergômetro qualquer, aquecimento específico e alongamento.
Muitas vezes aquecemos mais pesado com a utilização de medicineball ( bolas com
sobrecargas ) que em si já pode ser um ótimo programa de potência.

Procuramos sempre garantir um ótimo aquecimento e fortalecimento dos músculos
estabilizadores: lombares a abdômen. Ainda é bom salientar que estes músculos também são bastante exigidos na preparação e aquecimento para os treinos específicos de luta.

Observação: Esta é uma proposta fictícia. Não tente seguir exatamente este exemplo
principalmente se for um atleta iniciante ou intermediário. Procure orientação individualizada de um professor de Educação Física.

Primeira Super Série
Primeiro set
Supino alternado com dumbells: 15 a 20 repetições com 20 kg
Remada curvada com a barra: 15 a 20 repetições com 50 kg

Segundo set
Supino alternado com dumbells: 8 a 12 repetições com 32 kg
Remada curvada com a barra: 8 a 12 repetições com 60 kg

Terceiro set
Supino alternado com dumbells: 5 a 8 repetições com 40 kg
Remada curvada com a barra: 5 a 8 repetiçòes com 70 kg

Quarto set
Supino alternado com dumbells: 3 a 5 repetições com 50 kg
Remada curvada com a barra: 3 a 5 repetições com 80 kg

Quinto set
Supino alternado com dumbell: 1 a 3 repetições com 55 kg
Remada curvada com a barra: 1 a 3 repetições com 86 kg
Observem que no primeiro set nos preocupamos em aquecer gradualmente antes de pegar o peso máximo aproximado para cada exercício, a fim de realizar de 1 a 3 repetições apenas. Não contamos, mas sabemos se é muito ou muito pouco.
Mas isto não é muito pouco?

Logicamente que sim se o objetivo é hipertrofia, mas aqui o alvo é força pura e explosiva pois o que desejamos e levar ao nocaute o mais rápido possível e com um só golpe fatal!
Nos primeiros sets realizamos as repetições com bastante potência, acelerando o implemento de forma controlada o mais rápido possível. Sempre controlamos a fase negativa para evitar lesão de tecidos moles, e aumentamos gradualmente a carga até chegar a repetições que variam de 1 a 3.

Segunda Super Série
Primeiro set
Supino convergente: 5 a 8 repetições com 60 kg
Remada unilateral: 5 a 8 repetições com 50 kg

Segundo set:
Supino convergente: 1 a 3 repetições com 80 kg
Remada unilateral: 1 a 3 repetições com 65 kg

Terceiro set
Supino convergente: 1 a 3 repetições com 80 kg
Remada unilateral: 1 a 3 repetições com 65 kg
Vejam que nesta Super Série não utilizamos muitos exercícios com cargas progressivas, pois no set anterior o mesmo grupamento muscular já havia sido atingido, mas utilizamos dois sets com exatamente a mesma carga para primar pela forma de execução:
Treine o seu corpo e não o seu ego!!!
O intervalo entre as séries pode ser o mínimo possível se peso muscular não for problema, mas se não pudermos aumentar expressivamente o volume da massa muscular, procuramos repousar de 1 a 2 minutos para garantir ótima reposição de substâncias energéticas intramusculares, e assim não estimular incidentemente outras fibras musculares a trabalharem no limite e assim hipertrofiar.

Terceira Super Série
Primeiro set
Punch no cabo: 3 a 5 repetições com 25 kg
Remada sentado: 3 a 5 repetições com 70 kg
Segundo set
Punch no cabo: 1 a 3 repetições com 30 kg
Remada sentado: 1 a 3 repetições com 75 kg
Procuramos não executar exercícios em demasia para não sobre-treinar o atleta. Acreditamos que a mensagem para que o músculo cresça e se torne mais potente e forte, pode ser enviada com exercícios bem feitos e precisos atingindo a Falha Total uma só vez!
É importante salientar que a utilização de músculos sinergistas aplicando a técnica de Trabalho Roubado, é apropriada quando a atleta maduro possui uma rede muscular devidamente adaptada para este tipo de técnica avançada. Mesmo assim procuramos executar os exercícios da forma mais específica, natural e estrita possível.
Ao terminar a seqüência para dorsal/peitoral, passamos para bíceps e tríceps.

Super Série única
Primeiro set
Rosca direta: 5 a 8 repetições com 30 kg
Extensão tríceps no cabo: 5 a 8 repetições com 25 kg

Segundo set
Rosca direta: 3 a 5 repetições com 40 kg
Extensão tríceps no cabo: 3 a 5 repetições com 35 kg

Terceiro set
Rosca direta : 1 a 3 repetições com 50 kg
Extensão de tríceps no cabo: 1 a 3 repetições com 45 kg

Quarto set
Rosca direta: 1 a 3 repetições com 50 kg
Extensão de tríceps no cabo: 1 a 3 repetições com 45 kg
Quando adentramos em série para braços, escolhemos apenas um exercício para bíceps e outro para tríceps, pois estes músculos já foram utilizados como sinergistas no treino de dorsal/peitoral.
Mas nada nos impede de numa série parecida realizar de 2 e 3 exercícios para bíceps/tríceps no começo, e um para dorsal/peitoral logo após, dependendo da necessidade específica do atleta.
Procuramos não variar muito de exercícios e sim realizar aproximadamente os mesmos, cada vez com mais qualidade, ou seja, com maior explosão, maior carga e superior qualidade de execução.

O quadro do micro ciclo quando se treina potência fica aproximadamente assim:
Período Seg Ter Qua Qui Sex Sab Domingo
Manhã LUTA LUTA LUTA LUTA LUTA LUTA
Tarde MMA Hidro LUTA MMB Hidro LUTA

MMB Assim o atleta treinará potência com sobrecarga a falha total uma vez por semana cada grupo muscular
MMA: dorsal/peitoral; bíceps/tríceps
MMB: pernas

sábado, 14 de maio de 2011

ÓTIMOS EXERCÍCIOS NA MUSCULAÇÃO

O núcleo de qualquer bom programa de treinamento é composto por seis exercícios, que são a base do bodybuilding. Se você é novato, e está em busca de um corpo respeitável, mais cedo ou mais tarde esses exercícios serão comuns em sua rotina de treinamento.

A primeira questão é: você deverá fazer todos? Não. É importante saber alocar cada exercício em seu programa de treinamento. Sem mais delongas, vamos apresentar estes criadores de massa:

1- Agachamento

Agachamento livre é um dos principais construtores de massa. Dolorido, intimidador e de difícil execução, ele é um dos exercícios mais eficientes que você poderá ter em sua rotina de treinamento. Se você quer coxas fortes e bem desenvolvidas, este é o rei dos exercícios.

2- Levantamento terra

O foco principal do levantamento terra é costas e trapézio, porém ele também solicita outros grupos musculares. O levantamento terra é um execício que (a exemplo do agachamento) vem sendo abolido dos ginásios de musculação, por pura falta de vontade e de informação, mas que não deverá ser esquecido por você.

3- Desenvolvimento

O desenvolvimento é um exercício básico, antigo, e, que possui diversas variações. Amplamente praticado por diversos esportistas, é um movimento excelente. É um exercício que necessita assim como os demais de uma ótima execução.

4- Supino

Supino é um dos exercícios mais pupulares, e preferido da maioria dos bodybuilders. Infelizmente também é um dos mais mal executados, visto que boa parte dos adeptos trata ele também como um exercício para o ego. O foco dele são os músculos peitorais maiores, mas envolvem músculos como deltóide, serrátil anterior, coracobraquial e tríceps braquial. É um execício excelente, que não pode faltar em uma boa rotina.

5- Remadas

Para trabalhar completamente suas costas você precisará de remadas. Existem diversas variações, inclusive com máquinas e cabos. Remada curvada e remada na barra “T” são exemplos de exercícios compostos que você deverá conhecer. Os exercícios baseados em máquinas e cabos possuem seu espaço, mas não fique refém deles. Se você quer força e massa, prefira os pesos livres.

6- Barra fixa

É um dos melhores exercícios para tronco. Se você é iniciante, certamente terá dificuldades em fazê-la. É importante ter dedicação e força de vontade, pois no começo não conseguirá ter bom desempenho nela. Barra fixa fará você ganhar músculos e força. Se você ainda não a faz, é hora de mudar de idéia.

Os exercícios sugeridos neste artigo necessitam de cuidados especiais para a execução. Se você possui dúvidas quanto à execução deles, procure orientação profissional.

MUSCULAÇÃO NA GRAVIDEZ



Deixe de lado o sedentarismo e a preguiça: lembre-se que nunca é tarde para fazer uma atividade física.

E durante a gestação não é diferente. Mas nada de pegar pesado, claro. A idéia é mexer o corpo, sob supervisão de seu médico e de um profissional de educação física, para sentir-se bem, evitar o ganho exagerado de peso, enrijecer musculaturas, evitar a ansiedade e ajudar na hora do parto normal, por exemplo. Duas boas opções são a musculação e a hidroginástica.

- No caso da musculação, cabe ao obstetra liberar a gestante. Quando ela já é praticante não cabe dúvida. Mas os exercícios devem ser indicados caso a caso. É importante que, nesse período, ela faça uma atividade de maior controle, individualizada.

No último trimestre pode ser que o médico interrompa a musculação, caso a grávida apresente algum problema ou desconforto, mas há casos de mulheres que vêm à academia até o penúltimo dia antes do parto. O que limita, na maioria das vezes, é o tamanho da barriga .

A musculação ajuda e muito antes e depois do parto.

- A gestante treina toda a parte do assoalho pélvico, a musculatura. No pós-parto, a recuperação será muito mais rápida .

Mas nada de exageros.

O professor deve sempre respeitar as observações do obstetra, sendo que, às vezes, há troca de informações diretamente.

Controle com muita atenção durante o desenvolvimento da atividade física:

ganho de peso
pressão arterial
Glicemia
Procure também fortalecer, por exemplo, o abdômen, a lombar, o joelho... E preparar a coluna cervical e o ombro, já que vão ´carregar` o bebê depois.

Na hidroginástica, a preocupação maior é sempre minimizar ao máximo o impacto dos exercícios para as grávidas.

- São mais movimentos de deslize.

Nada de saltar, fazer rotação e mudanças bruscas de direção.

A idéia é fortalecer o abdômen, a lombar e os membros inferiores, sem exageros.

Mesmo parecendo uma atividade bem mais fácil para a gestante, observe sempre como ela está lidando com as dificuldades:

- E se começar a achar que pode mais do que realmente pode, pare ou reduza a intensidade.
-A malhação é muito importante. Tanto para a saúde da mãe - que terá um corpo mais fortalecido na hora do parto - quanto para o bebê. Diminui a ansiedade que, em geral.
- Cuidado com a alimentação , não precisa "comer por dois", precisa sim manter se saudável. Por isso a máxima sobre alimentção saudável e equilibrada a preocupação tem de ser pelos dois (mãe e bebe).

Atividade física minimiza aquela sensação de sonolência que, em geral, as grávidas têm. E também ajuda na hora do parto normal e na recuperação, no pós-parto.

A final, Musculação na gravidez – Pode ou não pode?

Muitas mulheres sentem dúvidas quanto à prática da musculação durante a gravidez.

O que pode e o que não pode, desde quando e até quando pode, e assim por diante. visa o conforto da mãe e do bebê para um parto mais tranqüilo além de trabalhar o pós-parto como a adaptação da mulher a uma nova vida.

Desde que liberada pelo médico, a grávida pode sim praticar musculação.

Mas alguns pontos devem ser observados com importância.

Em primeiro lugar é interessante que a gestante alie, à musculação, exercícios aeróbicos e também de alongamento. Assim o plano se torna completo, trabalha o muscular e o cardiovascular.
Além disso, o profissional escolhido deve ter conhecimentos para notar possíveis alterações na gestante como, por exemplo, o aumento da temperatura corporal que, conseqüentemente, aumenta a temperatura do feto. Isso se chama hipertermia.
Nesta fase especial para a mulher, a preocupação maior passa a ser o bem-estar da mãe e do bebê. Tudo deve ser feito com muita segurança, com muita atenção às diferenças metabólicas e cardiovasculares da grávida. A utilização de um freqüencímetro (aparelho que mede a freqüência cardíaca), por exemplo, é extremamente aconselhável.
A prática é indicada a partir do terceiro mês de gestação já que neste período o bebê está se fixando no útero e a mãe ainda se adapta a esta nova fase. Caso se sinta disposta e com vontade, ela pode prosseguir com os exercícios até o final da gravidez.

A musculação auxilia no fortalecimento muscular dos membros inferiores. Isso ajudará a mulher a sustentar o peso da gravidez. Além disso, fortalecer os músculos superiores e do tronco ajuda a carregar o bebê que aumenta, a cada dia, seu tamanho.

Mulheres fisicamente ativas durante a gravidez têm um parto mais tranqüilo e saudável além de mais facilidade para aprimorar sua condição física após o nascimento do bebê. Ambos saem ganhando.

A atividade física ajuda na formação de uma imagem corporal positiva e proporciona melhora na auto-estima e na qualidade de vida. Além destes benefícios, evita o ganho excessivo de peso, reduz o estresse cardiovascular, estimula a boa postura, previne a diabete gestacional e auxilia no trabalho de parto.

Outra dúvida comum está voltada para os exercícios abdominais.

O fortalecimento dos músculos abdominais tem sido recomendado para ajudar na fase de expulsão do bebê e na manutenção postural.

As repetições devem ser feitas de uma forma segura e confortável. O uso da prancha abdominal com sua inclinação elevada facilita.


Não custa lembrar novamente que é indispensável consultar o médico obstetra para que ele libere a prática de musculação.

Somente o médico pode examinar e constatar todas as condições físicas da gestante. Existem casos onde a execução de qualquer atividade física é desaconselhável.

domingo, 1 de maio de 2011

SISTEMAS E MÉTODOS DE TREINO NA MUSCULAÇÃO

MÉTODOS E SISTEMAS DE TREINAMENTO

O treinamento de força atualmente exerce um papel importante no condicionamento físico geral, na performance esportiva, na reabilitação de lesões e no aumento da massa muscular.

Para se chegar aos objetivos desejados, existem diversos métodos e sistemas de treinamento, o que gera muita polêmica sobre a superioridade de um sobre o outro.

Porém, esta questão deve ser vista com muito cuidado, pois existem poucos estudos sobre os vários métodos, e dificilmente alguém poderá afirmar que um é melhor que o outro.

O que ocorre muitas vezes é que uma pessoa pode responder melhor ou pior a um determinado sistema, o que não significa que ele seja “o melhor ou o pior”, mas que este indivíduo respondeu de forma mais positiva ou negativa; afinal, quando falamos do aumento de massa muscular ou força, muitas variáveis devem ser levadas em consideração, e não somente o treinamento.
O método de treinamento é uma categoria fundamental do processo de treinamento, pois é através dele que utilizaremos os exercícios específicos para obter resultados previamente planejados, ou seja, é a forma que se utiliza um determinado meio para atingir uma determinada direção. Sendo que, a seleção do método está ligada a direção do efeito potencial conseguido e este deverá estar de acordo com o efeito previamente planejado.

Este artigo apresenta alguns métodos usados no treinamento de força voltado para hipertrofia, e possíveis explicações para seus mecanismos de atuação e manipulações para maximizar seus resultados.

Antes de aplicá-los, é importante conhecê-los e ter consciência de usá-los racionalmente, na pessoa correta e no momento adequado. Pois o método só será eficaz se considerado três questões: a quem se destina, quando aplicá-lo e o que se quer obter desse método, isto é, qual a tarefa que será resolvida por ele (aumentar a força máxima, resistência muscular, hipertrofia muscular e outros).

Método Isotônico

Para o desenvolvimento da força através do método isotônico utiliza-se de 90 a 100 por cento da força máxima do grupo muscular a ser desenvolvido, utilizando-se de 4 a 6 grupos, tendo cada um deles de 1 a 4 repetições, dependendo do percentual de peso utilizado para o desenvolvimento de força pura.


No treinamento de força pura, é necessário que a musculatura esteja bem recuperada para que o trabalho se realize em níveis ótimos.
No trabalho de hipertrofia muscular devem ser utilizados 3 a 6 séries com 5 a 15 repetições. O descanso entre a realização das séries será de 30 segundos a 5 minutos, variando em função do esforço desenvolvido.


Os efeitos produzidos por este treinamento se apresentam com o aumento da seção transversa do músculo com também o aumento da força muscular dinâmica, sendo esse um dos melhores métodos para esse desenvolvimento.

A principal desvantagem do método isotônico é que se for empregada tensão isotônica em todo o percurso do movimento, somente em um ponto se atingirá a tensão máxima.

O método isotônico pode ser subdividido em:

1 – Método das Múltiplas Séries - força, hipertrofia, resistência muscular e potência)
Neste método utilizam-se mais de uma série por grupo muscular (sendo 2 ou 3 séries de aquecimento com cargas sucessivamente maiores, seguidas por várias séries com a mesma carga), e esse número depende do objetivo e do estado de treinamento do praticante. Não há regra exata sobre o número de séries, repetições ou exercícios.
Essas variáveis serão ministradas conforme o tipo de treinamento, seja para aumento da massa muscular, resistência muscular, potência ou força máxima.
Se o objetivo do treinamento for hipetrofia muscular, deve-se utilizar em média de 2 a 4 séries de 8 a 12 repetições, com cargas próximas às repetições máximas (de 70 a 90%) – dependendo no nível de adaptação do aluno – e utilizar um intervalo entre as séries de 1 minuto e 30 segundos a no máximo 2 minutos.
No entanto, se o objetivo for desenvolver a força máxima, o número de séries deve ser superior ao citado acima (de 4 a 6 séries), variando entre 2 a 6 repetições e com um percentual de carga superior a 85% de 1RM (repetição máxima), utilizando um intervalo de no mínimo 3 minutos. Entretanto este treinamento deve ser realizado por indivíduos que já tenham um nível de adaptação no treinamento de força, ou seja, não deve ser utilizado por iniciantes.

2 – Método da Pirâmide - (força e hipertrofia)

A pirâmide pode ser de dois tipos: crescente e decrescente.
- Pirâmide Crescente
Atualmente, a pirâmide crescente é usada com repetições máximas ou submáximas – sem a preocupação aparente de não gerar fadiga – com uma progressiva diminuição das repetições e aumento das cargas. Desta forma, a pirâmide crescente consiste em aumentar a carga e diminuir o número de repetições ao longo da série.
É comum ver a indicação deste método para ganhos de força ou como meio de se treinar com cargas altas. Tal prática sugere que, com a pirâmide, haja preparação para o uso de cargas elevadas, por meio do aquecimento da musculatura, tornando-a mais apta e preparada para as séries finais.
Estudos recentes mostram que o uso de pirâmide crescente não produz vantagens adicionais para o ganho de força, sendo superada por diversos outros métodos. Com relação à hipertrofia, também se deve ter cuidado na aplicação da pirâmide, mantendo as repetições dentro de níveis controlados (como de 12 a 8). Caso contrário, corre-se o risco de gerar estímulos muito divergentes e em quantidade insuficiente para potencializar as adaptações necessárias para a hipertrofia (Gentil, 2005).
A aplicação mais recomendada da pirâmide seria como artifício didático, como nos casos de alunos que estejam treinando com repetições altas há muito tempo e sintam dificuldade em utilizar repetições baixas e cargas altas. Nesses casos, as séries em pirâmides poderiam servir como preparação psicomotora.
- Pirâmide Truncada Crescente
Esse método é a cópia do método pirâmide crescente, sendo que o indivíduo não necessita chegar aos 100% da força máxima do grupamento muscular, podendo atingir até aos 90% dessa força máxima (Rodrigues e Carnaval, 1985).
- Pirâmide Decrescente
Na pirâmide decrescente utilizada atualmente, realiza-se um pequeno número de repetições como cargas elevadas, com progressiva redução da carga e aumento do número de repetições. Lembrando que nesta versão atual, as repetições são realizadas até a fadiga ou próximas a ela, na maior parte dos casos.
Apesar de ser a versão menos conhecida, esta é a que encontra maior amparo da fisiologia. A utilização de cargas mais elevadas no começo da série aproveitaria o estado neural para fornecer estímulos tensionais. As séries seguintes, que porventura tenham características metabólicas, seriam iniciadas com estresse bioquímico mais acentuado, o que poderia ser benéfico para hipertrofia.
Este método de treinamento seria útil para adaptar na transição de treinos tensionais para metabólicos em pessoas acostumadas a treinar com repetições baixas por muito tempo.

- Pirâmide Truncada Decrescente
Esse método é a cópia do método pirâmide decrescente, sendo que o indivíduo não começa dos 100% de carga. Ele vai diminuindo a carga a partir de 90% da força máxima, respeitando-se o número de repetições de acordo com o percentual de peso utilizado (Rodrigues e Carnaval, 1985).

3 – Método Bi-Set - (hipertrofia)

Consiste na realização de dois exercícios consecutivos, sem descanso, para o mesmo grupo muscular. O objetivo deste método é gerar um aumento da congestão sangüínea (aumento do fluxo sangüineo) na musculatura, fenômeno relacionado ao aumento da massa muscular.

Podemos justificar o uso deste método por meio dos conceitos vistos no drop-set e na pré-exaustão, acrescentando a variação intencional no padrão motor. Ao final do primeiro exercício, um determinado número de unidades motoras não poderia mais ser recrutado, impedindo a execução do movimento, porém a mudança para um exercício com padrões motores diferentes (e cargas adequadas à nova condição) permitiria o prosseguimento do estímulo, aumentando o temo sob tensão e prolongando o estresse metabólico

O maior tempo sob tensão seria interessante para aproveitar estímulos tensionais; já a contração prolongada poderá causar, além do acúmulo de metabólitos, aumento posterior na circulação, com maior disponibilidade de nutrientes.

Neste método, utiliza-se de 3 a 4 séries, com 10 a 20 repetições, dando um intervalo mínimo entre os grupos, ou seja um exercício e o outro, e de 1 a 2 minutos entre as séries consecutivas.


4 – Método Tri-Set - (hipertrofia)

Consiste na realização de 3 exercícios consecutivos, sem intervalos entre eles, para o mesmo grupo muscular. Sua base é similar à do bi-set, com um estímulo ainda mais prolongado.

Os exercícios podem ser agrupados para estimular um único grupo com o objetivo de atingir porções distintas da mesma musculatura, procurando sempre isolar as porções do grupo muscular trabalhado, pode também ser usado para grupos musculares antagonistas ou diferentes. É um método muito usado para grupos musculares que possuem 2 ou 3 porções.

O objetivo do método é gerar congestão sangüínea (aumento do fluxo sangüineo na região) e desenvolvimento das varias porções do grupo muscular. A ausência de intervalo entre as séries pode favorecer uma pequena melhora na aptidão cardiorespiratória.

Neste método, utiliza-se de 3 a 4 séries, com 10 a 20 repetições, dando um intervalo mínimo entre os grupos, ou seja um exercício e o outro, e de 1 a 2 minutos entre as séries consecutivas, após três exercícios sem pausa.

Deve-se levar em consideração uma limitação para este método, onde só há viabilidade a sua utilização nos horários de pouca movimentação na sala de musculação.


5 – Método Super-Set - (hipertrofia)

Consiste na realização consecutiva de vários exercícios para o mesmo grupo muscular.
- Para o mesmo grupo muscular – (hipertrofia)
Consiste na realização de mais de 4 exercícios sem intervalo, ou seja, executar os exercícios de forma seguida, um atrás do outro, até completar o total superior a quatro exercícios sem pausa. Após a execução do último exercício, há uma pausa, para então realizar a segunda passagem e depois a terceira.
Neste método, utiliza-se em média 3 séries, com 10 repetições, dando um intervalo de até 2 minutos após os quatro exercícios diretos.
- Agonísta / Antagonista - (força e hipertrofia)
Este método lembra o bi-set, porém os exercícios executados são direcionados a grupamentos musculares antagônicos (exemplo: realiza-se extensão de joelhos seguida de flexão de joelhos). Ou seja, consiste na realização de dois exercícios sem intervalo, ou seja, executar os exercícios de forma seguida, porém respeitando a seqüência: primeiro o agonista, depois o respectivo antagonista. Após a execução do segundo exercício, segue-se a segunda passagem.
A contração voluntária de um músculo faz com que o seu antagonista também seja ativado, supostamente com a finalidade de criar estabilidade articular, em um processo denominado co-contração. Portanto, por mais que se exercite um músculo, é mantido um certo grau de atividade na musculatura oposta. Esta atividade contínua durante o super-set pode ser útil na manutenção do estresse metabólico, aumentando a concentração de metabólicos.
Agora se o intuito for produzir estímulos tensionais em seus níveis máximos, é importante observar o estado de fadiga e utilizar intervalos de descanso entre os exercícios, em vez de executá-los um após o outro, imediatamente.

Quando formos calcular os intervalos no super-set, devemos ter em mente o tempo que se levará para retornar ao mesmo exercício, incluindo o tempo de deslocamento entre aparelhos e preparação em cada um. Por exemplo, se houver um intervalo de 40 a 60 segundos entre os exercícios, normalmente gastam-se, aproximadamente, 2 a 3 minutos para se retornar ao primeiro movimento. Se quisermos que o tempo de intervalo entre as séries de um mesmo exercício fique entre 45 a 75 segundos, devemos dar intervalos entre 0 a 15 segundos entre os exercícios.

Entre as principais vantagens deste método estão seu dinamismo e a redução do tempo total de treino. Por possuir descansos reduzidos, os treinos em super-set promovem grandes elevações no metabolismo, elevando o gasto calórico e causando uma sensação de cansaço generalizado, diferente da maioria dos treinos.


6 – Método do Treinamento em Circuito - (condicionamento físico e resistência muscular)

É, sem dúvida, o método de treinamento de força mais usado com iniciantes. Este método consiste em realizar diversos exercícios com um intervalo controlado mínimo (aproximadamente 15 segundos), ou sem intervalo, entre eles. Este método é um dos únicos em que a carga deve ser moderada. Isso significa trabalhar próximo de 40 a 60% de 1 RM (repetição máxima).

O número de exercícios é definido conforme o objetivo e o grau de treinabilidade do praticante, e pode-se utilizar mias de uma passagem pelo circuito (nesse caso, em vez de utilizarmos a denominação duas séries, utilizamos duas passagens).

Caso o praticante seja iniciante, é adequado que a seqüência dos exercícios esteja baseada na montagem alternada por segmento, o que significa alternar, por exemplo, exercícios para membros superiores e exercícios para membros inferiores.

Neste método, utiliza-se em média 1 a 3 passagens, de 12 a 20 repetições, dando um intervalo de no máximo 15 segundos entre exercícios.


7 – Método da Pré-Exaustão - (força e hipertrofia)

Consiste em realizar um exercício de isolamento (uniarticular) seguido de um exercício composto, ambos envolvendo um grupo muscular em comum. Apesar de não possuir um embasamento científico definido, este método é comumente usado com a finalidade de enfatizar a musculatura trabalhada de forma isolada no primeiro exercício.
Segundo Fleck e Kraemer (1999), citados por Gentil (2005), na execução de exercícios para grupamentos musculares menores, antecedendo movimentos biarticulares, causariam sua menor ativação, devido à fadiga, impondo maior tensão aos demais músculos, ou seja a utilização prévia de um exercício de isolamento antes de um exercício composto fará com que haja menor ativação da musculatura trabalhada no primeiro momento, aumentando a atividade relativa dos músculos acessórios.

O objetivo deste método é levar a musculatura a exaustão (fadiga), através da utilização de alavancas que favoreçam uma maior solicitação da musculatura principal. Alguns estudos sugeriram que unidades motoras adicionais seriam recrutadas para compensar a perda de funcionalidade de outras. Além das unidades motoras de um mesmo músculo, devemos levar em consideração a atividade de outros grupamentos musculares. Em movimentos complexos, a menor ativação de unidades motoras em um músculo é contornada por alterações do padrão motor, com maior ativação dos demais músculos envolvidos no movimento, inclusive recrutando, primariamente, músculos que outrora eram meros coadjuvantes.

Tecnicamente, o uso da pré-exaustão, na verdade, estaria mais próximo ao uso do bi-set, produzindo as mesmas alterações fisiológicas.

Neste método, utiliza-se de 2 a 4 séries, com 6 a 20 repetições, dando um intervalo de 1 a 2 minutos entre as séries.

Deve-se levar em consideração uma limitação para este método, onde só há viabilidade a sua utilização nos horários de pouca movimentação na sala de musculação, e preferencialmente em aparelhos próximos uns dos outros.


8 – Método da Exaustão - (força, hipertrofia e resistência muscular)

Este método consiste em realizar as repetições até a exaustão. As repetições serão finalizadas quando a fase concêntrica do movimento não for completada (falha concêntrica momentânea), portanto, quando o padrão do movimento estiver comprometido.

Neste método, utiliza-se em média 3 a 4 séries, com a máximo de repetições, dando um intervalo de 30 segundos para resistência muscular, até 1 minuto e 30 segundos para hipertrofia, e maior que 3 minutos para força máxima.


9 – Método de Repetições Forçadas (Excêntrica) - (força e hipertrofia)

Durante as repetições forçadas, executa-se normalmente o movimento até a impossibilidade de mover a carga. Quando for detectada a falha na fase concêntrica, o ajudante (ou o próprio executante, quando possível) deve utilizar a quantidade de força necessária para que o movimento concêntrico prossiga em sua cadência natural. O movimento “forçado” deverá prosseguir até que es atinja a o objetivo desejado (tempo sob tensão, número de repetições, etc.) ou que haja necessidade de excessiva aplicação de força auxiliar.

A ajuda só deve ocorrer nos momentos e ângulos em que a falha for detectada e somente com a força necessária para fazer o movimento prosseguir. Do contrário, o método não intensificará o exercício e sim o tornará mais fácil.

Durante o movimento excêntrico, há facilidade de suportar cargas elevadas, mesmo com um menor número de unidades motoras sendo ativadas. Ao utilizar auxílio na fase concêntrica, pode-se progredir no exercício ainda que não haja mais possibilidade de se “levantar” a carga, o que trará uma maior tensão e maiores estímulos ao músculo.

O uso de repetições excêntricas oferece maior tensão, no entanto produz alterações em outros fatores fisiológicos, como o acúmulo de metabólitos e níveis de lactato. Desta forma, é interessante usar cargas altas e intervalos mais longos durante o método de repetições forçadas, para melhor aproveitar o componente tensional, tendo em vista sua baixa alteração em parâmetros metabólicos.

Segundo Gentil (2005), citando Folland et al., 2001, o método de repetições forçadas não é recomendado para alunos iniciantes e intermediários, tendo em vista que um treino intenso com repetições excêntricas realizadas pode levar a prejuízos nos ganhos de força por até 5 semanas.

Na aplicação do método das repetições forçadas, devem-se observar alguns pontos:
- Devido a sua alta intensidade, potencial de overtraining e lesões em ligamentos e tendões, não é recomendado seu uso por períodos muito longos de tempo (tempo recomendado: entre 4 e 6 semanas);
- É importante adequar o volume de treino, evitando usar o método em um grande número de séries. Realizar repetições roubadas em 1 a 3 séries por treino parece ser eficiente e seguro, lembrando que a máxima “quanto mais, melhor” não se aplica aqui;
- Os intervalos de descanso devem ser ajustados para manter a qualidade do treino, mantendo uma média de 2 a 4 minutos entre as séries;
- só deve ser usado em alunos avançados.

O objetivo deste método é o aumento da carga na fase excêntrica, que permite a desintegração das pontes cruzadas de actomiosina (componentes internos que formam as fibras musculares, e geram a ação da contração muscular), o que promove uma grande fricção interna.

Através de repetições negativas há também uma maior retenção sangüínea fora do músculo e quando a musculatura relaxa há um aumento da perfusão sangüínea (entrada lenta e contínua de líquidos nos vasos sangüíneos), o que favorece a hipertrofia.


10 – Método Blitz - (hipertrofia)

No método Blitz, diferencialmente dos outros, o que se promove é o trabalho sobre apenas um grupo muscular por dia ou sessão de treinamento.

É muito empregado por fisiculturistas, mas, como na maioria dos métodos, não há comprovação científica sobre sua eficácia, pois o intervalo entre cada sessão de treino para o mesmo grupo muscular acaba sendo muito maior que 72 horas, chegando, na verdade, a uma semana, em alguns casos.

Neste método, o praticante executará apenas um grupo muscular por sessão de treinamento, com alto volume e intensidade para o mesmo grupamento muscular. Podendo variar no número de exercícios de forma ilimitada, realizando entre 3 e 4 séries de 8 a 12 repetições, com cargas próximas a 1RM (repetições máximas).


11 – Método Drop-Set - (força e hipertrofia)

O drop-set, ou série descendente pode ser caracterizado em três passos:
1 – realização do movimento com técnica perfeita até a falha concêntrica;
2 – redução da carga (em aproximadamente 20%), após a falha; e
3 – prosseguimento do exercício com técnica perfeita até nova falha.
Deve-se repetir o segundo e terceiro passos até se alcançar o objetivo estabelecido para o treino.

Em exercícios de intensidades altas, ocorre progressiva queda na ativação de unidades motoras até chegar-se a um ponto em que a ativação das fibras disponíveis não seria suficiente para prosseguir o movimento, levando à interrupção do exercício. As quedas na carga, durante o drop-set, têm a finalidade justamente de contornar a fadiga, adequando o esforço às possibilidades momentâneas do músculo e, com isso, mantendo um trabalho relativo intenso por mais tempo (Gentil, 2005).

Durante o drop-set, é possível manter um grande número de unidades motoras trabalhando em esforços máximos pro períodos longos, tornando-o indicado tanto para ganhos de força quanto de hipertrofia.

Neste método, utiliza-se em média 3 a 4 séries, com um mínimo de 6 repetições nas primeiras execuções e indo até a exaustão nas passagens subsequentes, dando um intervalo de 2 a 3 minutos entre as séries.


12 – Método de Repetições Roubada - (força e hipertrofia)

Neste método, o exercício é executado com a técnica correta até a falha concênctrica e, em seguida, altera-se o padrão de movimento com a finalidade de prosseguir por mais algumas repetições. As repetições roubadas só devem ser aplicadas em casos específicos, levando-se em conta a característica do indivíduo e do exercício, do contrário, os resultados serão irrelevantes diante do risco aumentado de lesões.

O método das repetições roubadas não consiste simplesmente em realizar um movimento de maneira errada. As alterações no padrão motor só devem ocorrer diante da impossibilidade de execução de forma correta, ou seja, o movimento é executado de forma estrita até que não seja mais possível fazê-lo e só então o padrão motor é alterado. É essencial que haja um perfeito conhecimento não só da técnica correta, mas também dos aspectos biomecânicos dos exercícios, pois as alterações no padrão motor deverão ser aplicadas nos momentos e intensidades suficientes para vencer o ponto de quebra.

Estas limitações tornam as repetições roubadas o último método a ser usado, dentro de uma escala temporal.

A explicação para utilização deste método estaria próxima às repetições forçadas, com a vantagem de não depender de parceiros de treino. A alteração no padrão de movimento adapta o exercício à possibilidade de trabalho relativa do músculo, pois as modificações biomecânicas incluem músculos acessórios, outras fibras ou alteram a relação de alavancas, o que pode reduzir o esforço absoluto do músculo fadigado. Desse modo, pode-se prolongar o trabalho, aumentando a magnitude dos estímulos, inclusive para unidades motoras que não estejam fadigadas e que provavelmente seriam menos estimuladas se o exercício fosse interrompido.

Tendo em vista a grande variedade de métodos conhecidos, seria pouco prudente e desnecessário utilizar repetições roubadas em alunos iniciantes e intermediários, ou mesmo em alunos avançados que não estejam habituados com determinado exercício. Nossa recomendação é que somente alunos avançados com vivência na tarefa motora específica o utilizem. Além da questão individual, a escolha do exercício também deve ser criteriosa. É comum ver pessoas se expondo perigosamente ao utilizar repetições roubadas em movimentos em que o método não seria recomendado como, por exemplo, agachamentos, levantamento terra e supinos com barras.


13 – Método da Fadiga Excêntrica - (hipertrofia e força)

Este método consiste em levar as repetições forçadas ou roubadas até os limites extremos. Para se treinar com fadiga excêntrica é recomendável utilizar cargas elevadas – que permitam repetições entre 3 e 6 completas – realizando o exercício até a falha concêntrica e, em seguida, utilizar um dos 2 métodos acima para prosseguir com o movimento até que haja impossibilidade de sustentar a fase excêntrica.

A fadiga excêntrica leva o trino a viveis elevadíssimos de intensidade e não deve ser usada por qualquer pessoa a qualquer momento, do contrário promoverá lesão, e não adaptação. Lembre-se de que nosso corpo é um sistema intimamente interligado e, por isso, a intensidade não se limita aos músculos, mas também envolve o estresse neural, articular, psicológico, e este estado geral deve ser levado em conta ao aplicar métodos intensivos.

Devido à elevada intensidade da fadiga excêntrica, ela só deve ser usada em uma ou duas séries por treino, com intervalos de 7 a 10 dias, ou com mais freqüência, durante fases intensivas, conhecidas como microciclo de choque.

Algumas observações práticas em relação a esse método:
- Não usar este método por períodos muito longos de tempo (tempo sugerido: +/- 4 semanas);
- Reduzir o volume de treino (1 a 2 séries para grandes grupos musculares);
- Utilizar poucos movimentos complementares – ao usarmos a fadiga excêntrica em exercícios multiarticulares, deve-se levar em conta, além do estresse na musculatura principal, o trabalho dos músculos acessórios. No caso do supino, por exemplo, há a necessidade de reduzir também o volume e intensidade de ombro e tríceps.


Caso contrário, poderá ocorrer excesso de treinamento e lesões articulares;
- Ajustar o intervalo de descanso: 2 a10 minutos;
- Usar a fadiga excêntrica em 1 a 3 séries por treino;
- Utilizar, prioritariamente, em movimentos complexos.


14 – Método SuperLento ou Super Slow - (resistência muscular e hipetrofia)

Este método consiste em realizar repetições de forma extremamente lenta, levando de 15 a 60 segundos para completar um ciclo de movimento. A proposição original de Ken Hutchins, conhecida com superslow, é a realização de repetições com cadências de 5 segundos para fase excêntrica e 10 segundos para fase concêntrica (Gentil, 2005).

Para aproveitar adequadamente este método é importante não utilizar cargas deliberadamente baixas, pois a dor pode mascarar a intensidade real do exercício, desencorajando o executante a utilizar cargas maiores, apesar de seus músculos as suportarem. Isto garante um trabalho mais completo em nível de unidades motoras, pois o movimento lento, submáximo e como cargas reduzidas, ativaria principalmente as unidades motoras pequenas, com baixo limiar de excitabilidade.

A combinação de cargas baixas e velocidade lenta, faz com que o método superlento promova baixo ganho de força, mas parece ser bom para desenvolvimento de hipertrofia e resistência muscular.

Ao usar o método superlento, deve-se manter a técnica correta durante todo o movimento e enfatizar os pontos de quebra (desvantagem mecânica), senão os estímulos serão subaproveitados. Nesse caso, para se aproveitar melhor o método, é interessante enfatizar os ângulos próximos de 90º (cerca de 80 a 100º).

Uma vantagem pratica deste método é o uso de cargas moderadas que são relativamente baixas (em relação aos outros métodos), podendo ser prescritos em períodos onde não se desejam sobrecarregar demasiadamente as estruturas conectivas. Além disso, é um bom método para trabalhar a consciência motora na execução dos movimentos.

15 – Método Ondulatório - (força, hipertrofia e potência)

Este método baseia-se na forma de uma onda, em que o ventre superior reflete cargas altas e repetições baixas e no ventre inferior cargas moderadas, porém com altas repetições.
A expllicação deste tipo de treino parece estar no conceito de potenciação pós-tetânica, segundo o qual, após uma contração muscular intensa, ocorrem favorecimento da ativação das fibras e maior capacidade de gerar força. Algumas explicações fisiológicas para o fenômeno são as alterações nas concentrações de neurotransmissores, fluxo dos íons de sódio e potássio, e acúmulo de íons de cálcio no sarcoplasma.
O ponto ideal para se reiniciar o exercício é resultado da soma de diversos fatores, principalmente potenciação pós-tetânica e fadiga. Este período varia entre 3 a 10 minutos, meio-tempo em que há possibilidade de utilizar cargas mais elevadas do que se faria normalmente e, dessa forma, de proporcionar um maior estresse mecânico às estruturas musculares – o que favoreceria o processo de hipertrofia, dentro da abordagem dos treinos tensionais – e maiores adaptações neurais (força e potência).

Há outros fatores que influenciam o fenômeno como tipos de fibras (melhores respostas nas fibras tipo II) e tempo de contração (quanto menor o tempo, maior a potenciação). Portanto, para o melhor aproveitamento da potenciação pós-tetânica é necessária a realização de repetições baixas com cargas máximas.

Para reduzir a monotonia dos longos intervalos, podem ser intercalados exercícios para outros grupos musculares enquanto se espera o tempo para a realização de uma nova série, mesclando o método com o super-set. Há outras variações desse método, como alternar séries de 8 a 12 repetições, e suas variações crescentes e decrescente, levando em consideração o ajuste das cargas, sendo que este variação é conhecida como método de contraste.

Deve-se ter cuidado com o abuso do método devido ao trabalho constante com cargas muito altas, tornando recomendável que se racionalize o uso da potenciação pós-tetânica dentro de um planejamento, para não expor as estruturas articulares às lesões. Este método não é recomendado para iniciantes, pois além do risco de lesões, foi verificado que o fenômeno da potenciação pós-tetânica não é bem aproveitado nesse grupo (Gentil, 2005).

16 – Método da Pausa/Descanso - (força e resistência a fadiga)

Este método é executado da seguinte forma:
- Realizar o movimento até a falha concêntrica;
- Dar uma pausa de 5 a 15 segundos;
- Retornar ao movimento, até nova falha concêntrica;
- Repetir o procedimento até atingir o objetivo estipulado (número de pausas, repetições, tempo, fadiga).

As pausas curtas são usadas com a finalidade de restabelecer parcialmente o estado metabólico e neural, possibilitando que o exercício prossiga e fornecendo, assim, maior quantidade de estímulos. O tempo de intervalo iniciado de 5 segundos deve-se aos resultados de estudos feitos com contrações intensas, que mostraram a ocorrência de reações favoráveis à retomada do exercício nesse tempo, devido ao pico da potenciação pós-tetânica.

Este método é muito útil para auxiliar na adaptação do aluno a determinado estímulo, principalmente metabólico. Muitas vezes, por exemplo, há dificuldades em realizar um número elevado de repetições devido à dificuldade em lidar com a dor, principalmente em indivíduos habituados a treinar com métodos tensionais. Nesses casos, a utilização das pausas pode promover adaptação progressiva, sem que haja necessidade de uma redução muito expressiva da carga absoluta.

O uso de treinos de pausa-descanso pode ser interessante para ganhos de resitência de força, por estimular o organismo a se recuperar entre estímulos intensos.


17 – Método Repetições parciais (oclusão vascular)

O método da oclusão vascular consiste em realizar contrações curtas intensas (estáticas ou dinâmicas) e em seguida prosseguir com o movimento completo.

Normalmente, as unidades motoras são recrutadas seguindo o princípio do tamanho, partindo das menores (fibras lentas), para as maiores (fibras rápidas), porém quando o músculo é contraído sob condições isquêmicas e/ou estado de acidose, este princípio não se aplica e as unidades motoras maiores são recrutadas preferencialmente. Deste modo, supõe-se que, ao realizar as repetições curtas, há diminuição do fluxo sangüíneo, causando diminuição da entrega de oxigênio e, conseqüentemente, ativação das unidades motoras grandes (brancas), logo no início do movimento.

Gentil (2005), citando os estudos de Takarada et al. (2000), relata que os resultados destes estudos trouxeram a sugestão de que contrações realizadas sob condições de elevado acúmulo de metabólitos sejam particularmente eficientes em produzir aumentos na massa muscular. Sugere-se assim, que a realização de repetições parciais poderia mimetizar esta condição, facilitando a obtenção de hipertrofia.

Uma das grandes vantagens deste método é a utilização de cargas baixas, o que mantém elevado estresse muscular, enquanto recupera as estruturas articulares.


18 – Método Set 21 – (resistência muscular)

O set 21 tradicional, muito usado na rosca bíceps, é composto por três fases:
- Executar o movimento parcial, da extensão máxima até metade da amplitude completa (+/- 90º);
- Executar o movimento encurtado, da metade do comprimento angular (+/- 90º) até a contração completa;
- Executar o movimento completo.

Habitualmente, são dadas duas explicações para o uso do set 21: uma que este é um trabalho específico para cada ângulo do movimento; e outra é ativação proprioceptiva de modo que o fuso muscular seria ativado na primeira parte, estimulando a contração a fim de facilitar a fase seguinte.

Porém, nenhuma das duas explicações é satisfatória. Portanto, propormos uma adaptação do set 21 às evidências fisiológicas conhecidas. Nesta nova abordagem, organiza-se a ordem dos movimentos da seguinte forma:
- Contração encurtada, com ênfase nos pontos de quebra;
- Movimento completo;
- Contração nos ângulos próximos ao alongamento.

Desta forma, a acidose induzida com a contração inverteria o padrão de recrutamento (chamado unidades motoras maiores) e forneceria um ambiente metabólico ácido para os trabalhos posteriores. Ao iniciar o movimento completo nestas condições haveria maior estresse, apesar de a carga ser baixa, o que causaria fadiga em um grande número de unidades motoras. Com a progressão da fadiga haveria menor capacidade de gerar força, e seriam usadas as repetições parciais para prolongar o estímulo. Assim, seriam aliados os conceitos de oclusão vascular e das repetições parciais em um único método.

O set 21 pode ser usado em vários movimentos além da rosca bíceps, como: elevação lateral, mesa extensora, mesa flexora, e crucifixo, porém ele é mais recomendável em movimentos uniarticulares com padrões circulares.


19 – Método das Repetições parciais pós-fadiga concêntrica - (força)

Consiste na realização de repetições parciais e isométricas após a falha concêntrica. Aqui, se executa o movimento com a amplitude total e a técnica correta até que não seja mais possível fazê-lo. Em seguida, prossegue-se com a postura e técnicas corretas até os limites angulares possíveis.

Em todos os exercícios, há ângulos onde é mais difícil mover a carga, o que se deve à baixa capacidade de as fibras se contraírem e/ou ao aumento do braço de resistência. Ao prosseguirmos o movimento até os ângulos em que seja possível fazê-lo é mantido um esforço relativamente alto com maiores estímulos para as fibras.

Na realização deste método, recomenda-se que sejam realizadas insistências estáticas (2 a 4 segundos) para definir o ponto de quebra em todas as repetições parciais, realizando em média de 3 a 4 séries, dando um intervalo de 1 a 2 minutos entre as séries.


Método Isométrico

No desenvolvimento do método isométrico, ou estático, utilizaremos tensões máximas ou submáximas com durações de 5 a 10 segundos. Desenvolvendo de 3 a 10 tensões musculares para diferentes ângulos do movimento com intervalos de 1 a 3 minutos entre cada tensão.

Atualmente o método isométrico é utilizado para o desenvolvimento da força em determinado ângulo articular e nas suas imediações; e para sanar deficiências em algum ponto do movimento de determinada articulação.

As principais desvantagens do método isométrico são:
- como no método isotônico, só se desenvolve tensão máxima nos determinados ângulos de trabalho;
- não desenvolve de forma eficiente a força muscular dinâmica.


Método Isocinético

No método de trabalho isocinético utiliza-se em geral séries de 6 a 20 repetições para cada grupo muscular, realizando esforços musculares máximos em cada ângulo de movimento para que possamos obter vantagens, aproveitando o que de melhor há de nesse método de treinamento, que é o de fornecer resistência proporcional à força aplicada em cada ângulo do movimento, fato que não ocorre nos métodos isotônicos e isométricos.

É importante enfatizar que o treinamento de força pelo método isocinético tem por finalidade melhorar a força de maneira geral e a resistência de força. Sua utilização no campo de treinamento desportivo fica limitada aos desportos que possuem movimentos do tipo isocinético, como, por exemplo, a natação.


Método Pliométrico

Consiste na realização de exercícios em que a musculatura é alongada rapidamente, produzindo através do “reflexo miotático” ou “reflexo de estiramento” um trabalho concêntrico maior. No exercício pliométrico (como em muitas outras situações nos desportos), a sobrecarga é aplicada ao músculo esquelético de forma a distender rapidamente o músculo (fase excêntrica ou de estiramento) imediatamente antes da fase concêntrica ou de encurtamento da contração. Essa fase de alongamento rápido no ciclo de estiramento-encurtamento facilita a seguir provavelmente um movimento mais poderoso considerado como capaz de aprimorar os benefícios de velocidade-potência dessa forma de treinamento (McArdle et al.,1998).

O método pliométrico é um método onde a potência muscular é a valência física mais objetivada.

Esse trabalho, específico para membros inferiores, é realizado com exercícios de salto vertical, saltos múltiplos, saltos repetitivos no mesmo lugar, saltos em profundidade ou descida a partir de uma altura de aproximadamente 1 metro, saltos com uma única perna ou com ambas as pernas e várias outras modificações.

O trabalho no método pliométrico deve ser feito através de exercícios que representam com uma maior fidelidade o biomecânica do gesto desportivo que o atleta pratica, com a realização de 4 a 8 grupos de 8 a 10 repetições para cada exercício (Rodrigues e Carnaval, 1985).

HIPERTROFIA, FORÇA, POTÊNCIA, RESISTÊNCIA

Tipos de treinamento de musculação:

Hipertrofia muscular

É o aumento na secção transversa do músculo, ou seja, aumento no tamanho e no número de filamentos de actina e miosina e adição de sarcômeros dentro das fibras musculares já existentes



Força muscular

É a capacidade de exercer força máxima para um dado movimento corporal. O aumento da força segue um certo curso temporal, a contribuição do aumento de massa muscular se torna essencial, para o aumento de força.


Potência muscular

É a combinação entre a velocidade e a força. Quanto maior a força ou a velocidade de execução, maior será a potência gerada. A potência muscular pode ser determinada com um único movimento (como nos levantamentos de peso) ou com uma série de movimentos aeróbios, com um grande número de movimentos repetitivos.


Resistência muscular

É o tempo máximo em que um indivíduo é capaz de manter a força isométrica ou dinâmica em um determinado exercício ou capacidade de manter a capacidade contrátil do músculo.


Faça a escolha dos treinos a serem trabalhados a partir principalmente dos seus objetivos, levando em conta o seu nível de condicionamento físico e disponibilidade de tempo para descanso para alcança os objetivos desejados.

OVER TRAINING


Sintomas do Overtraining

O excesso de exercicios é o inimigo número 1 de quem quer ganhar massa muscular. Ele é chamado de overtraining e é um dos tópicos mais debatidos entre os fisiculturistas.
Overtraining é uma condição resultante de se fazer mais exercícios do que seu corpo é capaz de se recuperar. São fatores agravantes uma dieta incorreta e a falta de descanso.
Esse excesso de exercícios pode se dar por falta de conhecimento, mas pode também ser consequência da aplicação incorreta do princípio do overload e da falta de periodização nos treinos.

Essas são técnicas fundamentais para se evitar o overtraining e para se ter um ganho muscular maior e um aumento na performance.
O overtraining impede o crescimento muscular e pode até causar a perda de músculos!
Overtraining pode causar um ou mais dos sintomas abaixo:

* Cansaço anormal
* Irritabilidade
* Falta de vontade de malhar
* Perda de apetite
* Perda de força
* Contusões e resfriados freqüentes
* Dores de cabeça
* Sede anormal
* Insônia
* Tremor nas mãos
* Depressão
* Ansiedade


Se você vem malhando bastante e tem sentido algum destes sintomas listados acima é recomendado que você pare de treinar durante 2 semanas e procure ingerir alimentos de alto valor nutritivo. O uso de suplementos vitamínicos também é indicado.
Seu corpo usará este tempo de descanso para voltar ao estado normal e permitir que você volte a ter ganhos musculares e de performance.

Depois do seu treino com pesos você precisa não só dar a chance para seus músculos se recuperarem, mas também para crescerem!
O crescimento ocorre somente depois que seus músculos se recuperaram 100%, e isso ocorre em grande parte durante o sono.
Malhar antes do músculo se recuperar completamente não apenas impede o crescimento, como também pode diminuir os músculos que você já tem! Você precisa de tempo para o músculo se recuperar e depois de um tempo EXTRA para ele crescer.

Corrigir Volume Training

Determinar o volume de treinamento correto pode ser difícil, especialmente quando você estiver primeira partida fora. Você tem que determinar quanto peso a levantar, como muitas repetições e configurado para executar para todos os exercícios individuais.

Você precisa usar seu próprio julgamento, neste caso, com base na sua capacidade de recuperação e métodos de sua recuperação. Lembre-se que o objetivo é que você melhora a cada treinamento individual, e se isso não está acontecendo, você tem que diminuir a intensidade de seus treinamentos.

Este é o lugar onde muitas pessoas vão embora errado. Você começa o seu treino e perceber que você não se recuperou completamente. Você pode continuar a treinar com uma intensidade menor do que o exercício anterior, ou pular o treino completo.

Por mais difícil que seja, ignorando o treino é o caminho certo a seguir. Basta virar e ir para casa! Seu corpo está lhe dizendo que precisa de mais descanso, e você deve ouvi-la!

Não há nenhum ponto em treinamento com uma intensidade menor, ainda quebrando o tecido muscular. Ao fazer isso você vai aumentar o risco de lesões, e tornar mais difícil para que seu corpo totalmente de recuperação para sua próxima sessão de treinamento.

ÁCIDO LÁTICO NA MUSCULAÇÃO

Como funciona a producao de ácido lático durante a musculacao!

Para realizar qualquer atividade nosso corpo necessita de energia e esta energia é retirada de uma molécula chamada ATP(adenosina trifosfato) que é uma molécula universal condutora de alta energia fabricada em todas as células vivas capazes de armazenar energia. O que ocorre é que conforme nosso corpo vai gastando energia durante o dia, em suas atividades diárias, ele vai perdendo ATP, que consequentemente é restaurado por outra fonte energética que pode ser gordura, carboidrato e proteína, mas quem decide isso é o próprio corpo.
A escolha é feita por dois fatores, a velocidade em que o ATP precisa ser restaurado e se há ou nao presenca de oxigenio durante o processo de transformacao.

Quando nao existe oxigenio e nao há necessidade deste macronutriente o corpo irá utilizar a gordura para restaurar o ATP, uma vez que a gordura gera mais ATP que a glicose, porém este processo pode ser mais lento. No caso de o processo ter de ser rápido, o que será utilizado é a glicose ou glicogenio hepático ou muscular. Deste jeito conseguimos uma ressintese total de ATP, porém o que pode acontecer é um efeito indesejável, a producao de ácido lático, que além de causar fadiga nos músculos exercitados, causa sensacao de mal estar e até vomitos.
Porém o ácido lático nao deve ser encarado de todo como um mal, pelo contrário, proporciona uma fonte valiosa de energia química que se acumula como resultado do exercício intenso. Quando se torna novamente disponível uma quantidade suficiente de oxigênio durante a recuperação, ou quando o ritmo do exercício diminui, NAD+ (coenzima NADH em sua forma oxidada) varre os hidrogênios ligados ao lactato para subseqüente oxidação a fim de formar ATP.

O ácido latico pode ter alguns destinos no nosso corpo:
excrecao na urina e no suor.
conversao em glicose ou glicogenio: como o ácido latico é um produto da desintegracao de carboidratos ele pode ser transformado novamente em um destes.
conversao em proteína: em quantidade muito pequena
conversao em CO2 e H20: na presenca de oxigenio.

A capacidade de gerar altos níveis sangüíneos de lactato durante o exercício máximo aumenta com o treinamento anaeróbio específico de velocidade-potência e, subseqüentemente, diminui com o destreinamento.

A manutenção de um baixo nível de lactato conserva também as reservas de glicogênio, o que permite prolongar a duração de um esforço aeróbico de alta intensidade.

Foi observado em pesquisas que, a elevação dos níveis de lactato observada nos indivíduos treinados quando exercitados agudamente foi significativamente menor que a observada nos sedentários. Tais resultados reproduzem os achados clássicos descritos na literatura, o que nos permite avaliar como eficazes, tanto na intensidade do exercício agudo na determinação de modificações no metabolismo energético, quanto o protocolo de treinamento físico na produção de adaptações orgânicas. Em outras palavras, treinar para aumentar o limiar anaeróbico.