...SEI MUITO E MUITO BEM QUE PESO TEM A LUZ, mais sim eu sei também que força tem Jesus, CONHEÇO A HUMANA DOR SOFRER EU JÁ SOFRI, mais graça ao bom Deus eu nunca desisti, NUNCA DESISTI DE CRER E DE ESPERAR, fiel permaneci e sem desanimar, EU VOU ATÉ O FIM MANTENHO A MINHA FÉ, eu tenho alguém por mim JESUS DE NAZARÉ...



quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CARBOIDRATOS E TREINAMENTO

Todos sabemos o quão importante é a alimentação. Ainda mais quando queremos associar esta aos resultados de nosso treino diário na musculação. Da mesma forma, até parece repetitivo dizer que dentre os alimentos que consumimos todos os dias, as proteínas são o componente básico para toda e qualquer hipertrofia que venha a ocorrer. Sim, isso é certo! Mas é certo também afirmar que as proteínas, por si só, não são capazes de fazer nosso músculo desenvolver sozinho, sem a presença de outras substâncias importantíssimas para o crescimento muscular.
O Segredo está no equilíbrio e, também, na importante dosagem dada aos esquecidos mas extraordinários “CARBOIDRATOS”! A partir de agora, leitor, entenda como é o funcionamento do principal nutriente fornecedor de energia para a prática da musculação: podemos dizer que o principal papel dos carboidratos na dieta é a produção de energia. E isso é primordial para uma atividade que costuma apresentar elevado gasto energético, como a musculação. Os carboidratos são importantíssimos na contribuição de energia durante a musculação, principalmente por serem o único macronutriente capaz de fornecer energia por via anaeróbica. Carboidratos Simples e Complexos Podemos dividir os carboidratos em dois grupos principais: simples e complexos. Quando objetivamos o ganho de massa muscular, devemos dar certa preferência à ingestão de carboidratos complexos (de baixo índice glicêmico) como, por exemplo: o arroz integral, pães, aveia e macarrão integral, batata-doce e inhame. É importante associar a ingestão de alimentos integrais, pois isso proporciona-nos uma fonte importante de fibras e sais minerais na dieta. Outras fontes ricas em carboidratos são: o feijão, milho, bolos e demais massas, granola e hortaliças. Porém, é essa classe de carboidratos (os complexos), que ajudarão na formação de um importante composto energético para nossa atividade: o glicogênio muscular. Como o próprio nome já diz, Glicogênio Muscular é a união de várias moléculas de glicose, que se encontram dentro do músculo, e que (em condições normais) são capazes de proporcionar aproximadamente 1.600kcal. Além disso, este nutriente fornece energia duas vezes mais rapidamente que a gordura e a proteína. E isso é muito importante para os atletas de musculação por vários motivos: a começar que esta energia é suficiente para ressintetizar nosso ATP nas atividades prolongadas, sem ocasionar a quebra de proteínas musculares. Por isso, a importância de manter elevada a reserva de glicogênio muscular.
Além disso, a manutenção correta dos níveis de glicose dentro do músculo proporciona um fator de defesa contra um dos maiores inimigos dos fisiculturistas: o overtraining. Na ausência de quantidade adequada de glicogênio muscular, o organismo solicita a liberação de glicose pelo glicogênio hepático (acumulado no fígado), necessário para o suprimento de energia extra aos músculos e ao sistema nervoso central. Quando falamos em hipertrofia muscular, é importante ter em mente sobre a necessidade em ingerir também carboidratos simples (de alto índice glicêmico). Isso se deve ao fato de que quando procuramos a hipertrofia, devemos maximizar a síntese protéica, o que é favorecida quando utilizamos carboidratos de rápida absorção que elevam expressivamente a insulina (importante hormônio anabólico). Sobre isso, é interessante ingerir os carboidratos antes do treino (30 a 60 minutos antes), e imediatamente após a musculação. Bird e colaboradores (2006), demonstraram que os carboidratos (quando associados também à ingestão de aminoácidos essenciais), maximizam consideravelmente a resposta anabolizante do treino, diminuindo a degradação de proteínas observada após o exercício. De fato, é perceptível que quando existe a falta de glicogênio (mediada pela falta de carboidratos na alimentação), a fadiga ocorre mais facilmente, bem como a perda de massa muscular e diminuição da força e rendimento esportivo. Isso se deve ao fato de que quando nossa ingestão calórica não contempla quantidades suficientes de carboidratos, o organismo começa a utilizar o próprio músculo como fonte geradora de energia. O indivíduo, literalmente, “queima” o músculo durante a atividade.
Quantidade de Carboidratos Ideal? Porém, você ainda deve estar se perguntando: Quais e Qual a quantidade de carboidratos devo comer para otimizar meu treino? Em que momento ingeri-los? Pois bem, seguem abaixo então algumas dicas que, com toda certeza, auxiliarão muito seus objetivos. Porém, vale a pena ressaltar que as informações aqui contidas não substituem o acompanhamento de um profissional nutricionista que detém as informações necessárias e específicas para o seu caso. Assim, sabendo que cada grama (g) de carboidrato gera aproximadamente 4 kcal, podemos dividir essa ingestão calórica, ao longo do dia da seguinte forma: 20% no café da manhã 20% na refeição pré-treino 20% na refeição pós-treino (de preferência, imediatamente após) 40% divididos igualmente nas demais refeições do dia A manutenção deste fracionamento é essencial para prover energia para a prática de nosso treino e, ao mesmo tempo, para preservar as proteínas e participar na síntese do glicogênio muscular. Todavia, é válido alertar sobre a grande importância da ingestão dos carboidratos logo após o treino de musculação. Isso é certo, pelo ponto de vista que a taxa metabólica logo após o treino está elevadíssima. Nesse momento, a ingestão de carboidratos previne a perda de massa muscular (catabolismo) e, logo após um período, inicia-se a síntese de glicogênio muscular. Ou seja, é logo após uma sessão de musculação que seu corpo começa a se preparar para o próximo dia de treino! Para os que se exercitam regularmente, os carboidratos devem suprir cerca de 60% das calorias diárias totais (aprox. 400 a 600g), predominantemente de grãos, frutas, vegetais não-refinados e ricos em fibras. Essa quantidade é capaz de reabastecer as reservas que acionaram um maior nível de atividade física. Durante o treinamento pesado, no entanto, a ingestão de carboidratos deve aumentar para 70% da ingestão energética diária total (McArdle e Katch, 2010).
Para finalizar, fica como um conselho a manutenção de uma combinação perfeita para o ganho de massa muscular: Aminoácidos + Carboidratos = A Combinação Perfeita Para provar isso, a pesquisa de Bird e colaboradores (2006), propôs a suplementação com carboidratos e aminoácidos essenciais, em 32 homens durante 12 semanas. Os resultados foram fantásticos! Os pesquisadores puderam observar que, nutricionalmente, o potencial da combinação de carboidratos com aminoácidos essenciais aumenta tanto a disponibilidade de aminoácido extracelular e a liberação de insulina, como suprime a secreção de cortisol induzida pelo exercício. Assim, foi concluído que isso prevê um excelente estímulo para um salto protéico positivo.

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