...SEI MUITO E MUITO BEM QUE PESO TEM A LUZ, mais sim eu sei também que força tem Jesus, CONHEÇO A HUMANA DOR SOFRER EU JÁ SOFRI, mais graça ao bom Deus eu nunca desisti, NUNCA DESISTI DE CRER E DE ESPERAR, fiel permaneci e sem desanimar, EU VOU ATÉ O FIM MANTENHO A MINHA FÉ, eu tenho alguém por mim JESUS DE NAZARÉ...



domingo, 1 de maio de 2011

ÁCIDO LÁTICO NA MUSCULAÇÃO

Como funciona a producao de ácido lático durante a musculacao!

Para realizar qualquer atividade nosso corpo necessita de energia e esta energia é retirada de uma molécula chamada ATP(adenosina trifosfato) que é uma molécula universal condutora de alta energia fabricada em todas as células vivas capazes de armazenar energia. O que ocorre é que conforme nosso corpo vai gastando energia durante o dia, em suas atividades diárias, ele vai perdendo ATP, que consequentemente é restaurado por outra fonte energética que pode ser gordura, carboidrato e proteína, mas quem decide isso é o próprio corpo.
A escolha é feita por dois fatores, a velocidade em que o ATP precisa ser restaurado e se há ou nao presenca de oxigenio durante o processo de transformacao.

Quando nao existe oxigenio e nao há necessidade deste macronutriente o corpo irá utilizar a gordura para restaurar o ATP, uma vez que a gordura gera mais ATP que a glicose, porém este processo pode ser mais lento. No caso de o processo ter de ser rápido, o que será utilizado é a glicose ou glicogenio hepático ou muscular. Deste jeito conseguimos uma ressintese total de ATP, porém o que pode acontecer é um efeito indesejável, a producao de ácido lático, que além de causar fadiga nos músculos exercitados, causa sensacao de mal estar e até vomitos.
Porém o ácido lático nao deve ser encarado de todo como um mal, pelo contrário, proporciona uma fonte valiosa de energia química que se acumula como resultado do exercício intenso. Quando se torna novamente disponível uma quantidade suficiente de oxigênio durante a recuperação, ou quando o ritmo do exercício diminui, NAD+ (coenzima NADH em sua forma oxidada) varre os hidrogênios ligados ao lactato para subseqüente oxidação a fim de formar ATP.

O ácido latico pode ter alguns destinos no nosso corpo:
excrecao na urina e no suor.
conversao em glicose ou glicogenio: como o ácido latico é um produto da desintegracao de carboidratos ele pode ser transformado novamente em um destes.
conversao em proteína: em quantidade muito pequena
conversao em CO2 e H20: na presenca de oxigenio.

A capacidade de gerar altos níveis sangüíneos de lactato durante o exercício máximo aumenta com o treinamento anaeróbio específico de velocidade-potência e, subseqüentemente, diminui com o destreinamento.

A manutenção de um baixo nível de lactato conserva também as reservas de glicogênio, o que permite prolongar a duração de um esforço aeróbico de alta intensidade.

Foi observado em pesquisas que, a elevação dos níveis de lactato observada nos indivíduos treinados quando exercitados agudamente foi significativamente menor que a observada nos sedentários. Tais resultados reproduzem os achados clássicos descritos na literatura, o que nos permite avaliar como eficazes, tanto na intensidade do exercício agudo na determinação de modificações no metabolismo energético, quanto o protocolo de treinamento físico na produção de adaptações orgânicas. Em outras palavras, treinar para aumentar o limiar anaeróbico.

Um comentário:

  1. Post muito bacana. Em uma época que as pessoas vão para academia e só pensam em crescer, crescer, entender certos sintomas ajuda bastante.

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